Convocadas pelo habitar cotidiano ativo e subjetivo (sempre presente, ainda que devaneante) de casas-personagens literárias, abrimos espaço para que a agulha percorra caminhos, bordando cantos, cômodos, teto, parede, chão, e tudo mais que as narrativas nos permitam ir além. Para daí surgirem, então, casas que conhecem as suas temporalidades, as suas intimidades, e se constroem enquanto se vive.

Os processos investigativos que trazemos aqui tecem espaços difusos e concretos das casas de Ponciá e Félix, que conhecemos através dos livros “Ponciá Vicêncio”, de Conceição Evaristo, e “O Vendedor de Passados”, de José Eduardo Agualusa. Agulhas físicas e imaginadas perfuram tessituras e apresentam desvios e passagens por linguagens inesperadas, que agora compartilhamos com vocês.

Sintam-se em casa.
Em casa de barro ou barraco. Em casa barco.
Bem vindes.

Camille Lordelo e Maria Alice Cavalcante
investigações da casa bordada
EXPERIMENTO BARRO E TECIDO (QUEM CONSTRÓI O QUE?)
SOM.SAÇÕES
A ESCUTA ILUSTRADA DE PONCIÁ VICÊNCIO
A ESCUTA ILUSTRADA DO VENDEDOR DE PASSADOS